Política | Com o impeachment de Dilma Rousseff, se encerra o ciclo de 13 anos do Brasil sob governo do Partido dos Trabalhadores. No dia 31 de agosto de 2016, Dilma Rousseff foi afastada do cargo de Presidente da República após 3 meses de tramitação do processo iniciado no Senado. Resultando na cassação do mandato de Dilma. Assim, Dilma Rousseff tornou-se a quarta pessoa a exercer o cargo de Presidente da República a sofrer impeachment no Brasil, depois de Fernando Collor, Café Filho e Carlos Luz.
As acusações versaram sobre desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa por parte da presidente, além de lançarem suspeitas de envolvimento da mesma em atos de corrupção na Petrobras, que eram objeto de investigação pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. | Foto: A/D
13 escândalos do PT no poder
Waldomiro Diniz
O então assessor da presidência para assuntos parlamentares protagonizou o primeiro escândalo do governo Lula, em fevereiro de 2004. Waldomiro Diniz (foto) foi afastado do cargo depois da divulgação de um vídeo em que aparece cobrando propina para arrecadar dinheiro para a campanha eleitoral de 2002. Ele também foi ligado a Carlinhos Cachoeira.
Mensalão
Assustado com a repercussão do escândalo, o então presidente Luiz Inàcio Lula da Silva pediu desculpas ao povo brasileiro em nome dele e do PT, durante pronunciamento realizado em Brasília. Em 2005, o esquema de compra de votos comandado pelo governo do PT foi revelado e colocou Lula contra a parede. Deputados eram pagos com dinheiro público, desviado com a ajuda do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do operador Marcos Valério. O esquema, revelado por Roberto Jefferson, era chefiado, segundo ministros do STF, por José Dirceu.
Cassação de Dirceu
‘Nego peremptoriamente’, disse o ex-deputado cassado José Dirceu, que, segundo a PGR, era o chefe da quadrilha. Ele negou ter comprado apoio político, e, em um dos seus discursos de defesa sobre o caso, chegou a dizer: ‘estou cada vez mais convencido da minha inocência’. Com 293 votos a favor e 193 contra, a Câmara dos Deputados cassou o mandato do então deputado José Dirceu (PT-SP) por quebra de decoro, em dezembro de 2015. A decisão ocorreu depois de uma série de depoimentos de Roberto Jefferson (PTB), que revelaram o escândalo do mensalão e dos Correios, e que resultaram na demissão de Dirceu da Casa Civil.
Escândalo dos 'Aloprados'
Hamilton Lacerda durante as eleições no Diretório do PT em São Caetano em 2006. Em 2006 a Polícia Federal prendeu dois integrantes do PT que tentavam negociar um falso dossiê que ligava José Serra e Geraldo Alckmin - candidatos ao governo de São Paulo e à Presidência, respectivamente - ao escândalo dos sanguessugas. Um dos 'aloprados', termo cunhado por Lula, era Hamilton Lacerda (foto), ex-assessor de Aloizio Mercadante.
Renúncia de Palocci
Ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda, Antonio Palocci foi preso em 26 de setembro de 2016. Em março de 2006, Antônio Palocci renunciou ao cargo de ministro da Fazenda. A renúncia aconteceu depois da acusação de que ele teria chefiado o esquema de corrupção na época em que era prefeito de Ribeirão preto. Palocci teria cobrado "mesadas" de até R$ 50 mil mensais de empresas que prestavam serviços à prefeitura para os cofres do PT.
Prisão da cúpula do PT
Em outubro de 2012, 8 anos após a explosão do escândalo do mensalão, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha. Em agosto de 2014, Genoino pediu progressão de regime e passou a cumprir a pena em casa, assim como Delúbio e Dirceu.
Faxina de Dilma
No primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff, perderam o cargo sob suspeita de malfeitos os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais (Turismo) e Mário Negromonte (Cidades). Dilma efrentava a primeira turbulência no poder.
Lava-Jato
O juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal conduziram as investigações do maior escândalo de corrupção do país, com o foco inicial no desvio de recursos da Petrobras. Cerca de R$ 2,9 bilhões já foram recuperados. Delatores disseram que parte da propina do esquema ia para o PT.
Prisão do ex-tesoureiro
Acusado de receber propina de contratos da Petrobras para o PT, em doações oficiais e em espécie, o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto foi preso em abril de ano 2015. Ele já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro.
Pedaladas e o pedido de impeachment
Em parecer unânime do Tribunal de Contas da União Diante, as pedaladas fiscais (manobras contábeis) praticadas pela presidente Dilma Rousseff foram consideradas crime de responsabilidade fiscal. Pedido de impeachment contra Dilma na Câmara defende a cassação por crime de responsabilidade.
Marqueteiro é preso
Na fase "Acarajé" da Operação Lava-Jato, o marqueteiro das campanhas de Dilma e Lula, João Santana, foi preso junto com a sua mulher, Mônica Moura. Eles são acusados de receber dinheiro de propina no exterior repassado pela Odebrecht.
Delcído Amaral: ex-líder do governo e delator
O ex-líder do governo, senador Delcídio Amaral, foi preso em flagrante ao tentar comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró. Em negociação para firmar acordo de delação, Delcídio implicou Dilma e Lula no escândalo da Petrobras. Afirmou que ambos atuaram para melar a Lava-Jato.
PF bate na porta de Lula
Na 24ª fase da operação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo da Polícia Federal. Ele foi levado para prestar depoimento. Sua relação com empreiteiras é investigada. Filhos de Lula e o braço-direito Paulo Okamoto também são alvos da operação.
Fonte: O Globo
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As acusações versaram sobre desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa por parte da presidente, além de lançarem suspeitas de envolvimento da mesma em atos de corrupção na Petrobras, que eram objeto de investigação pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. | Foto: A/D
13 escândalos do PT no poder
Waldomiro Diniz
O então assessor da presidência para assuntos parlamentares protagonizou o primeiro escândalo do governo Lula, em fevereiro de 2004. Waldomiro Diniz (foto) foi afastado do cargo depois da divulgação de um vídeo em que aparece cobrando propina para arrecadar dinheiro para a campanha eleitoral de 2002. Ele também foi ligado a Carlinhos Cachoeira.
Mensalão
Assustado com a repercussão do escândalo, o então presidente Luiz Inàcio Lula da Silva pediu desculpas ao povo brasileiro em nome dele e do PT, durante pronunciamento realizado em Brasília. Em 2005, o esquema de compra de votos comandado pelo governo do PT foi revelado e colocou Lula contra a parede. Deputados eram pagos com dinheiro público, desviado com a ajuda do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do operador Marcos Valério. O esquema, revelado por Roberto Jefferson, era chefiado, segundo ministros do STF, por José Dirceu.
Cassação de Dirceu
‘Nego peremptoriamente’, disse o ex-deputado cassado José Dirceu, que, segundo a PGR, era o chefe da quadrilha. Ele negou ter comprado apoio político, e, em um dos seus discursos de defesa sobre o caso, chegou a dizer: ‘estou cada vez mais convencido da minha inocência’. Com 293 votos a favor e 193 contra, a Câmara dos Deputados cassou o mandato do então deputado José Dirceu (PT-SP) por quebra de decoro, em dezembro de 2015. A decisão ocorreu depois de uma série de depoimentos de Roberto Jefferson (PTB), que revelaram o escândalo do mensalão e dos Correios, e que resultaram na demissão de Dirceu da Casa Civil.
Escândalo dos 'Aloprados'
Hamilton Lacerda durante as eleições no Diretório do PT em São Caetano em 2006. Em 2006 a Polícia Federal prendeu dois integrantes do PT que tentavam negociar um falso dossiê que ligava José Serra e Geraldo Alckmin - candidatos ao governo de São Paulo e à Presidência, respectivamente - ao escândalo dos sanguessugas. Um dos 'aloprados', termo cunhado por Lula, era Hamilton Lacerda (foto), ex-assessor de Aloizio Mercadante.
Renúncia de Palocci
Ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda, Antonio Palocci foi preso em 26 de setembro de 2016. Em março de 2006, Antônio Palocci renunciou ao cargo de ministro da Fazenda. A renúncia aconteceu depois da acusação de que ele teria chefiado o esquema de corrupção na época em que era prefeito de Ribeirão preto. Palocci teria cobrado "mesadas" de até R$ 50 mil mensais de empresas que prestavam serviços à prefeitura para os cofres do PT.
Prisão da cúpula do PT
Em outubro de 2012, 8 anos após a explosão do escândalo do mensalão, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha. Em agosto de 2014, Genoino pediu progressão de regime e passou a cumprir a pena em casa, assim como Delúbio e Dirceu.
Faxina de Dilma
No primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff, perderam o cargo sob suspeita de malfeitos os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais (Turismo) e Mário Negromonte (Cidades). Dilma efrentava a primeira turbulência no poder.
Lava-Jato
O juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal conduziram as investigações do maior escândalo de corrupção do país, com o foco inicial no desvio de recursos da Petrobras. Cerca de R$ 2,9 bilhões já foram recuperados. Delatores disseram que parte da propina do esquema ia para o PT.
Prisão do ex-tesoureiro
Acusado de receber propina de contratos da Petrobras para o PT, em doações oficiais e em espécie, o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto foi preso em abril de ano 2015. Ele já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro.
Pedaladas e o pedido de impeachment
Em parecer unânime do Tribunal de Contas da União Diante, as pedaladas fiscais (manobras contábeis) praticadas pela presidente Dilma Rousseff foram consideradas crime de responsabilidade fiscal. Pedido de impeachment contra Dilma na Câmara defende a cassação por crime de responsabilidade.
Marqueteiro é preso
Na fase "Acarajé" da Operação Lava-Jato, o marqueteiro das campanhas de Dilma e Lula, João Santana, foi preso junto com a sua mulher, Mônica Moura. Eles são acusados de receber dinheiro de propina no exterior repassado pela Odebrecht.
Delcído Amaral: ex-líder do governo e delator
O ex-líder do governo, senador Delcídio Amaral, foi preso em flagrante ao tentar comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró. Em negociação para firmar acordo de delação, Delcídio implicou Dilma e Lula no escândalo da Petrobras. Afirmou que ambos atuaram para melar a Lava-Jato.
PF bate na porta de Lula
Na 24ª fase da operação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo da Polícia Federal. Ele foi levado para prestar depoimento. Sua relação com empreiteiras é investigada. Filhos de Lula e o braço-direito Paulo Okamoto também são alvos da operação.
Fonte: O Globo
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