Economia & Negócios | "Inconsistências contábeis" verificadas no balanço da empresa fizeram o CEO Sérgio Rial renunciar ao cargo nesta quarta-feira (11)
Segundo Felippe Hermes, colunista de O Antagonista, a empresa optou por uma operação chamada de “risco sacado”, que consiste em uma linha de crédito para antecipar recebíveis aos fornecedores.
“Na prática, a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, determina que a empresa deva colocar isso no balanço como dívida, tendo em vista que se trata de um recurso financeiro emprestado pelo banco e que deverá ser pago. Algumas empresas, porém, discordam, tendo em vista que o prazo continua o mesmo e a finalidade também. É recurso para pagar fornecedor com base em receita futura de venda”, afirmou Hermes.
O mercado financeiro ainda aguarda detalhes das inconsistências contábeis verificadas nos anos anteriores.
O que se sabe até o momento é que a empresa tem uma dívida de R$ 16 bilhões, R$ 8 bilhões em caixa e valor de R$ 11 bilhões em bolsa. A Americanas tem ainda R$ 47 bilhões em ativos, dos quais R$ 14 bilhões correspondem a Patrimônio Líquido.
“Os R$20 bilhões, portanto, superam o patrimônio líquido. Isso significaria dizer que caso a empresa tenha de compensar todo este valor de uma única vez, ela se veria com um passivo a descoberto de R$6 bilhões, ou seja, virtualmente quebrada. Na mesma nota, porém, a empresa alega que o efeito de caixa é ‘imaterial’, o que pode implicar que este impairment não necessariamente tenha de ocorrer”, disse Felippe Hermes.
Fonte: O Antagonista
Foto: A/D
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Segundo Felippe Hermes, colunista de O Antagonista, a empresa optou por uma operação chamada de “risco sacado”, que consiste em uma linha de crédito para antecipar recebíveis aos fornecedores.
“Na prática, a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, determina que a empresa deva colocar isso no balanço como dívida, tendo em vista que se trata de um recurso financeiro emprestado pelo banco e que deverá ser pago. Algumas empresas, porém, discordam, tendo em vista que o prazo continua o mesmo e a finalidade também. É recurso para pagar fornecedor com base em receita futura de venda”, afirmou Hermes.
O mercado financeiro ainda aguarda detalhes das inconsistências contábeis verificadas nos anos anteriores.
O que se sabe até o momento é que a empresa tem uma dívida de R$ 16 bilhões, R$ 8 bilhões em caixa e valor de R$ 11 bilhões em bolsa. A Americanas tem ainda R$ 47 bilhões em ativos, dos quais R$ 14 bilhões correspondem a Patrimônio Líquido.
“Os R$20 bilhões, portanto, superam o patrimônio líquido. Isso significaria dizer que caso a empresa tenha de compensar todo este valor de uma única vez, ela se veria com um passivo a descoberto de R$6 bilhões, ou seja, virtualmente quebrada. Na mesma nota, porém, a empresa alega que o efeito de caixa é ‘imaterial’, o que pode implicar que este impairment não necessariamente tenha de ocorrer”, disse Felippe Hermes.
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